Biossegurança



As técnicas radiográficas devem ser criteriosamente indicadas e adequadas a cada paciente, bem como realizadas com cuidado. Radiografias desnecessárias ou repetidas significam maior dose de radiação para o paciente. Radiografias de rotina não devem ser realizada de forma aleatória, a não ser quando indicadas clinicamente. O mesmo é sugerido para exames radiográficos no pós-operatório com finalidade de comprovar o tratamento realizado, prática comum exigida por alguns planos de saúde odontológico. Gestantes e crianças merecem atenção especial, e as radiografias nesses casos só devem ser realizadas quando forem estritamente necessárias. Os posicionadores ou mantenedores de filmes periapicais e interproximais devem, sempre que possível, ser utilizados. 



O emprego desses dispositivos facilita a realização das radiografias intrabucais quando se avaliam o posicionamento e a estabilidade dos filmes na boca do paciente. Todavia, existem casos em que o uso do posicionador é impraticável, nesses casos a observação da posição da cabeça do paciente, do filme e do localizador, a respeito aos ângulos verticais e horizontais, bem como dos pontos de incidência dos raios X, deve ser seguida criteriosamente. A técnica periapical pelo paralelismo também deve ser indicada sempre que possível, pois em função do aumento da distância foco/filme e menor divergência dos raios X provoca menos exposição da face do paciente. É interessante ressaltarmos o uso das radiografias panorâmicas, pois elas permitem a observação da maxila, da mandíbula e das áreas adjacentes com uma única exposição e requerem tempo de exposição necessário para se realizar uma "boca rodá', ou seja, 14 radiografias periapicais.

Dentre outros fatores de proteçao ao paciente temos:
-Armazenamento dos filmes radiográficos e líquidos processadores.
-Utilizar filmes radiográficos de maior sensibilidade.
-Processamento químico adequado dos filmes radiográficos.
 
-Arquivamento dos exames radiográficos.

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